Seguro e com resultados expressivos, uma única sessão de aplicação da toxina botulínica pode gerar um alívio por vários meses Recentemente liberado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o uso de injeções de toxina botulínica para tratamento da enxaqueca crônica, mesmo que amplamente utilizada, com ótimos resultados, ainda não tem esclarecido o seu mecanismo, nesta patologia. Entre as diferentes teorias que buscam explicar como isso ocorre, a mais provável é que a aplicação da toxina promova uma diminuição da hiperatividade muscular, o que levaria ao relaxamento e redução da dor; é como esclarece a Dra. Ana Paula Gomes Meski, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.O novo tratamento para enxaqueca pode ser dividido em sessões, nas quais o indivíduo tem a toxina botulínica aplicada, em baixas doses, em vários pontos da cabeça e pescoço. Os locais de injeção da substância podem diferir de um paciente para o outro.
Mesmo que em baixas doses, é alta a incidência de melhora e são raros os efeitos colaterais que pode provocar. A duração varia de acordo com cada organismo.
Contudo, a especialista ressalta que, “o uso de toxina botulínica no combate a crises de enxaqueca é indicado para pacientes que não respondem aos tratamentos rotineiros; refratários aos medicamentos. Sendo assim, não deve ser tomado como tratamento inicial”.

Utilizado por dermatologistas como principal substância para correções de rugas de expressão, a toxina botulínica, neste tipo de tratamento, pode ter sua ação comparada aos benefícios que traz quando em procedimentos neurológicos.

“Alguns pacientes vinham ao consultório para tratamentos de fins única e exclusivamente dermatológicos, principalmente para correção de rugas da fronte e região da glabela (área entre as sobrancelhas), ao final, alguns deles acabavam se referindo a uma melhora das dores de cabeça”, conta Dra. Ana Paula.

A SBD resguarda o papel do dermatologista, como sendo aquele que pode auxiliar no diagnóstico de casos de pacientes que sofrem de enxaqueca e indicar para um tratamento adequado.

 

Fonte: Convergência Comunicação Estratégica